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PRAÇA DO EXPEDICIONÁRIO: O ANTES E DEPOIS DO ESPAÇO DAS PRÁTICAS ESPORTIVAS
Última alteração: 2019-09-03
Resumo
Introdução/Conceituação
Em sua essência, as praças são constituídas para experiências de lazer e recreação de pessoas que vivem nas cidades. Trata-se de um bem público, portanto de domínio público (FERRARI, 2004). Estudar os espaços de lazer das cidades nos permite compreender a articulação e organização da sociedade (LUCHIARI apud TSCHOKE et al, 2008).
Este estudo teve como objetivo comparar o espaço e equipamentos da Praça do Expedicionário, antes e após reforma, localizada na região central do município de União da Vitória – PR, construída no ano de 1979.
Palavras-chave: Espaço, Praça, Lazer
Metodologia
A escolha da Praça do Expedicionário como local de análise, se deu pelos equipamentos diferenciados presentes neste local, bem como pela sua reforma, ocorrida em 2018.
Para realizar a análise do espaço foi aplicado o Protocolo de Análise dos Espaços (2004) desenvolvido pelo GEPLEC .
Optou-se por realizar análise dos equipamentos voltados às práticas corporais e estabelecer uma comparação entre o pré e pós reforma da praça.
Resultados
Desde sua fundação a Praça do Expedicionário conta com uma pista de bicicross onde eram realizadas competições e após a reforma foi definido um novo traçado que segundo o prefeito “condicionando o local para receber provas dessa modalidade novamente” (http://uniaodavitoria.pr.gov.br); 1 quadra de vôlei de areia foi revitalizada, sendo que esse equipamento já fazia parte do complexo da praça; 1 campo de futebol de grama sintética denominado mini arena por ser fechado com grades e possuir arquibancada, que substituiu o campo de futebol de areia; 1 pista de skate oficial que não fazia parte do desenho original da praça, mas que, é uma modalidade esportiva que vem ganhando espaço nos últimos anos, e que atende a demanda da população jovem; 1 academia ao ar livre revitalizada na reforma do espaço; 1 playground totalmente reformulado, saindo de cena os brinquedos tradicionais, dando lugar a 1 brinquedo único de plástico resistente, porém com diversas possibilidades de apropriação corporal pelas crianças. A segurança do playground é feita por câmeras de vigilância instaladas na reforma e grades ao redor, pois segundo o secretário de planejamento “como está localizado próximo à rua, pensamos na segurança dos usuários” (colmeia.am.br - set/2018).
Conclusão/Considerações Finais
Pode-se observar que os equipamentos presentes na praça estão fortemente voltados às práticas corporais esportivas, assim como afirma o prefeito “a intenção foi fortalecer aquilo que a comunidade já havia tornado uma cultura daquela praça, que são as práticas esportivas” (http://uniaodavitoria.pr.gov.br). Rechia (2006) afirma que a manutenção dos espaços depende do significado que a comunidade lhes atribui.
Conclui-se que as possibilidades de vivências foram potencializadas, inserindo novos equipamentos e melhorando os existentes. Jacobs (2007) afirma que a diversidade presente nos espaços é um atrativo para as pessoas.
Faz-se necessário aprofundar o estudo desse espaço a fim de compreender e identificar os usos, sentidos e significados dados a esse local pela população que usufrui da Praça do Expedicionário.
Referências
FERRARI, Celso. Dicionário de Urbanismo. São Paulo: Disal, 2004.
JACOBS, Jane. Morte e vida de grandes cidades. 2ª. Ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007
PREFEITURA DE UNIÃO DA VITÓRIA. Praça dos expedicionários será revitalizada. Disponível em http://uniaodavitoria.pr.gov.br/praca-dos-expedicionarios-e-revitalizada/ Acesso em 02/07/2019.
RÁDIO COLMÉIA. Obras na praça dos expedicionários prosseguem. Disponível em http://colmeia.am.br/obras-na-praca-dos-expedicionarios-prosseguem/ Acesso em 02/07/2019
RECHIA, Simone. O pulsar da vida urbana: o espaço, o lugar e os detalhes do cotidiano. In: Lazer no espaço urbano: transversalidades e novas tecnologias. João Eloir Carvalho (Org.). Curitiba: Champagnat, 2006.
TSCHOKE, Aline; VIEIRA, Flavia Gonzaga Lopes; SANTOS, Talita Marques; RECHIA, Simone. ESPAÇO: possibilidade da materialização das relações sociais. In: Esporte na América Latina: atualidade e perspectivas. Curitiba: UFPR, 2008.
Em sua essência, as praças são constituídas para experiências de lazer e recreação de pessoas que vivem nas cidades. Trata-se de um bem público, portanto de domínio público (FERRARI, 2004). Estudar os espaços de lazer das cidades nos permite compreender a articulação e organização da sociedade (LUCHIARI apud TSCHOKE et al, 2008).
Este estudo teve como objetivo comparar o espaço e equipamentos da Praça do Expedicionário, antes e após reforma, localizada na região central do município de União da Vitória – PR, construída no ano de 1979.
Palavras-chave: Espaço, Praça, Lazer
Metodologia
A escolha da Praça do Expedicionário como local de análise, se deu pelos equipamentos diferenciados presentes neste local, bem como pela sua reforma, ocorrida em 2018.
Para realizar a análise do espaço foi aplicado o Protocolo de Análise dos Espaços (2004) desenvolvido pelo GEPLEC .
Optou-se por realizar análise dos equipamentos voltados às práticas corporais e estabelecer uma comparação entre o pré e pós reforma da praça.
Resultados
Desde sua fundação a Praça do Expedicionário conta com uma pista de bicicross onde eram realizadas competições e após a reforma foi definido um novo traçado que segundo o prefeito “condicionando o local para receber provas dessa modalidade novamente” (http://uniaodavitoria.pr.gov.br); 1 quadra de vôlei de areia foi revitalizada, sendo que esse equipamento já fazia parte do complexo da praça; 1 campo de futebol de grama sintética denominado mini arena por ser fechado com grades e possuir arquibancada, que substituiu o campo de futebol de areia; 1 pista de skate oficial que não fazia parte do desenho original da praça, mas que, é uma modalidade esportiva que vem ganhando espaço nos últimos anos, e que atende a demanda da população jovem; 1 academia ao ar livre revitalizada na reforma do espaço; 1 playground totalmente reformulado, saindo de cena os brinquedos tradicionais, dando lugar a 1 brinquedo único de plástico resistente, porém com diversas possibilidades de apropriação corporal pelas crianças. A segurança do playground é feita por câmeras de vigilância instaladas na reforma e grades ao redor, pois segundo o secretário de planejamento “como está localizado próximo à rua, pensamos na segurança dos usuários” (colmeia.am.br - set/2018).
Conclusão/Considerações Finais
Pode-se observar que os equipamentos presentes na praça estão fortemente voltados às práticas corporais esportivas, assim como afirma o prefeito “a intenção foi fortalecer aquilo que a comunidade já havia tornado uma cultura daquela praça, que são as práticas esportivas” (http://uniaodavitoria.pr.gov.br). Rechia (2006) afirma que a manutenção dos espaços depende do significado que a comunidade lhes atribui.
Conclui-se que as possibilidades de vivências foram potencializadas, inserindo novos equipamentos e melhorando os existentes. Jacobs (2007) afirma que a diversidade presente nos espaços é um atrativo para as pessoas.
Faz-se necessário aprofundar o estudo desse espaço a fim de compreender e identificar os usos, sentidos e significados dados a esse local pela população que usufrui da Praça do Expedicionário.
Referências
FERRARI, Celso. Dicionário de Urbanismo. São Paulo: Disal, 2004.
JACOBS, Jane. Morte e vida de grandes cidades. 2ª. Ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007
PREFEITURA DE UNIÃO DA VITÓRIA. Praça dos expedicionários será revitalizada. Disponível em http://uniaodavitoria.pr.gov.br/praca-dos-expedicionarios-e-revitalizada/ Acesso em 02/07/2019.
RÁDIO COLMÉIA. Obras na praça dos expedicionários prosseguem. Disponível em http://colmeia.am.br/obras-na-praca-dos-expedicionarios-prosseguem/ Acesso em 02/07/2019
RECHIA, Simone. O pulsar da vida urbana: o espaço, o lugar e os detalhes do cotidiano. In: Lazer no espaço urbano: transversalidades e novas tecnologias. João Eloir Carvalho (Org.). Curitiba: Champagnat, 2006.
TSCHOKE, Aline; VIEIRA, Flavia Gonzaga Lopes; SANTOS, Talita Marques; RECHIA, Simone. ESPAÇO: possibilidade da materialização das relações sociais. In: Esporte na América Latina: atualidade e perspectivas. Curitiba: UFPR, 2008.
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